sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Recordação


14. Recordação


Na noite que se finda tudo passou calmamente e logo me vejo a pensar
nos tempos de infância.
Que lindo! Tudo era bonito e não via as maldades vãs. Que o riacho corria e o
tempo passava, o sol quando se punha, ficávamos ao redor da fogueira e os relatos da
vida brotavam nas bocas pequenas. Eram fatos marcantes que cada ser trazia consigo,
mas juntos faziam a narrativa da vida de um ser que trabalhou na vida e hoje traz a
experiência vivida para aqueles que ainda começam a labuta da estrada comprida.
Os cavalos esperam o dono arriar seu lombo ardente, que mais tarde fará a
tarefa de um ser trabalhador que não pensa. Só sente a dor do cansaço e pensa na
tarde que finda. Será o descanso do labor penoso da mata.


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