quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Aborto


            Não duvideis do poder que temos, pois a vida corre e devemos ser ágeis para suportar os trancos e, quando pensamos acabar, tudo começa novamente.

Seres frágeis de dor e sofrimento ergam as mãos e não desistam. A fé é a chave para prosseguirmos sempre. Não fiquem parados, venham nos acompanhar.

Hoje Narcisa prossegue com seus mestres. São sempre atenciosos e buscam no estudo a compressão.

Vão seguir por trilhas que só o ser mais forte consegue atravessar. Irão aos mundos de dor e suplício. São seres que foram abortados e sofrem a dor física e moral.

Fazemos uma corrente de cor amarela e em seguida, de cor lilás. Deve haver muito equilíbrio para nos aproximarmos. Somos amparados pelo Pai e vamos chegando. Muitos gemem, gritam e choram e se retraem. Os que nos pedem nos aproximamos e damos um passe de cor verde e em seguida azul. Vamos levando um a um ao transporte, oramos e vamos voltar.

Nas enfermarias são envoltos por muita luz e as plantas são colocadas nos pontos que precisam cicatrizar. A água é dada quando acordam e em seguida são levados às câmaras de fortificação, onde tomam líquidos energizantes, passam e passam por tratamentos de passes. Logo em seguida, quando revitalizados, são assistidos por psicólogos e orientadores para que o perdão chegue a seus corações. O estudo da doutrina também é essencial.

Vão entendendo e logo poderão trabalhar para que suas forças sejam aproveitadas para estruturar suas personalidades. Quando íntegros, poderão trabalhar servindo aos irmãos, fazendo palestras e, depois de um longo tempo, poderão se encontrar com aquelas mães que não souberam acolhê-los. Com o perdão estabelecido, poderão traçar um novo reencarne para que o resgate seja feito, mas agora mais conscientes e com a certeza de que a missão será cumprida
 
Este é o capítulo 37, página 68 do livro "Em busca da Paz", onde está publicado no link abaixo:

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